Há 10 horas
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Pensamento do Dia
Às vezes você chora e ninguém vê as suas lágrimas...
Às vezes você se entristece e ninguém percebe o seu abatimento.. .
Às vezes você sorri e ninguém repara na beleza do seu sorriso...
Agora...PEIDA. .pra ver....
Às vezes você chora e ninguém vê as suas lágrimas...
Às vezes você se entristece e ninguém percebe o seu abatimento.. .
Às vezes você sorri e ninguém repara na beleza do seu sorriso...
Agora...PEIDA. .pra ver....
LÓGICA
O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:
- Por que a senhora bateu no meu filho?
- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?
O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:
- Por que a senhora bateu no meu filho?
- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?
NO BALCÃO DA ALFÂNDEGA
- Seu nome ?
- Abu Abdalah Sarafi.
- Sexo ?
- ... Quatro vezes por semana...
- Não, não, não! Homem ou mulher ?
- Homem, mulher.... algumas vezes camelo...
- Seu nome ?
- Abu Abdalah Sarafi.
- Sexo ?
- ... Quatro vezes por semana...
- Não, não, não! Homem ou mulher ?
- Homem, mulher.... algumas vezes camelo...
DIVISÃO DE BENS
Dois amigos se encontram depois de muito anos.
- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com nosso advogado.
Dois amigos se encontram depois de muito anos.
- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com nosso advogado.
REGIME DE EMAGRECIMENTO
- Doutor, como eu faço para emagrecer ?
- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e
da direita para esquerda.
- Quantas vezes, doutor ?
- Todas as vezes que lhe oferecerem comida.
CAIPIRA
O representante do censo pergunta ao caipira:
- Quantos filhos o senhor tem ?
- Bão... as minina são seis... os minino são quatro...
- Então sua prole é grande?
- Grande até que não, mas tá sempre dura...
O representante do censo pergunta ao caipira:
- Quantos filhos o senhor tem ?
- Bão... as minina são seis... os minino são quatro...
- Então sua prole é grande?
- Grande até que não, mas tá sempre dura...
BODAS
Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente..
Um deles diz:
- Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão.
- Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50 ?
- Volto lá para buscá-la...
Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente..
Um deles diz:
- Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão.
- Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50 ?
- Volto lá para buscá-la...
EMERGÊNCIA
Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes
ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes:
- Respirem fundo: vou mudar o fusível.
Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes
ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes:
- Respirem fundo: vou mudar o fusível.
CONFISSÃO
O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele,
pessoalmente. Algum recado?
O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele,
pessoalmente. Algum recado?
Só para descontrair...
rsrsrs
xxoo
terça-feira, 29 de junho de 2010
Esta é uma mensagem que li logo após o Dia dos Namorados, no blog do Zé Carlos, quando ganhei um porta-retrato e uma caixa de chocolates (?!), e me perguntava "Afinal, homem serve para quê mesmo?"
© Danusa Leão
Afinal, homem serve para quê? Ah, para uma porção de coisas.
Para namorar, por exemplo, ainda não se descobriu nada melhor. Pensar neles, sonhar com eles, fantasiar a vida com eles, às vezes, é quase tão bom quanto estar com eles.
Homem é para realçar a vida das mulheres!
Mas como saber se ele está ou não cumprindo sua função? Simples!
É quando você tem vontade de se enfeitar, trocar de penteado, fazer depilação,
comprar um sapato de salto alto, vontade de fazer ginástica, de passar fome, só para agradar; se você faz tudo isso, e com a maior alegria, é porque ele merece.
Se, além de alegrar sua vida, ele ainda dirige o carro, procura vaga e paga o flanelinha, é a felicidade total.
Um homem que sabe, em caso de necessidade, pregar um prego, trocar um fusível, matar uma barata, sinceramente, tem coisa melhor? Tem sim, e ainda tem muito mais.
Um homem que faz você gostar dele apaixonadamente, que dorme abraçado com você no inverno, que ouve seus problemas sem bocejar, que conversa, que ajuda.
Um homem, no ombro de quem você chora, com quem dá risada, que te faz perder o rumo de casa e que te faz pensar, quando está longe, 'não consigo viver sem ele'; se você encontra um que te faz sentir tudo isso, agradeça a Deus; é apenas a melhor coisa do mundo.
Só que nem todas as mulheres pensam assim. Algumas acham que homem só serve para duas coisas: para que elas vivam sozinha e para que paguem as suas contas. Como vivem?
Boa pergunta.... Se isso aconteceu, será que ela percebeu? E se percebeu, será que soube aproveitar a oportunidade? Provavelmente não. Elas ainda não entenderam que homem só existe para uma coisa: para nos fazer felizes...
Afinal, homem serve para quê? Ah, para uma porção de coisas.
Para namorar, por exemplo, ainda não se descobriu nada melhor. Pensar neles, sonhar com eles, fantasiar a vida com eles, às vezes, é quase tão bom quanto estar com eles.
Homem é para realçar a vida das mulheres!
Mas como saber se ele está ou não cumprindo sua função? Simples!
É quando você tem vontade de se enfeitar, trocar de penteado, fazer depilação,
comprar um sapato de salto alto, vontade de fazer ginástica, de passar fome, só para agradar; se você faz tudo isso, e com a maior alegria, é porque ele merece.
Se, além de alegrar sua vida, ele ainda dirige o carro, procura vaga e paga o flanelinha, é a felicidade total.
Um homem que sabe, em caso de necessidade, pregar um prego, trocar um fusível, matar uma barata, sinceramente, tem coisa melhor? Tem sim, e ainda tem muito mais.
Um homem que faz você gostar dele apaixonadamente, que dorme abraçado com você no inverno, que ouve seus problemas sem bocejar, que conversa, que ajuda.
Um homem, no ombro de quem você chora, com quem dá risada, que te faz perder o rumo de casa e que te faz pensar, quando está longe, 'não consigo viver sem ele'; se você encontra um que te faz sentir tudo isso, agradeça a Deus; é apenas a melhor coisa do mundo.
Só que nem todas as mulheres pensam assim. Algumas acham que homem só serve para duas coisas: para que elas vivam sozinha e para que paguem as suas contas. Como vivem?
Boa pergunta.... Se isso aconteceu, será que ela percebeu? E se percebeu, será que soube aproveitar a oportunidade? Provavelmente não. Elas ainda não entenderam que homem só existe para uma coisa: para nos fazer felizes...
Se você já não se sente mais FELIZ com alguém, com certeza algo está errado. Ninguém deve ficar do lado de outra pessoa, só para não ficar só, com medo de não conseguir algo melhor... Devemos lembrar que sempre podemos ser nossa melhor companhia, mas para isso devemos estar verdadeiramente felizes...
xxoo
Recebi em um email e adorei...
Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula.
Seu nome era Kyle.
Parecia que ele estava carregando todos os seus livros.
Eu pensei:
'Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa
Sexta-Feira?
Ele deve ser mesmo um C.D.F'!
O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho..
Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle.
Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços,
empurrando-o de forma que ele caiu no chão.
Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns
metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.
Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos.
Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria'. Kyle olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'!
Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.
Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular.
Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal.
Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele.
Meus amigos pensavam da mesma forma.
Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse:
'..., rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!'.
Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade.
Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol.
Seu nome era Kyle.
Parecia que ele estava carregando todos os seus livros.
Eu pensei:
'Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa
Sexta-Feira?
Ele deve ser mesmo um C.D.F'!
O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho..
Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle.
Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços,
empurrando-o de forma que ele caiu no chão.
Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns
metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.
Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos.
Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria'. Kyle olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'!
Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.
Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular.
Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal.
Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele.
Meus amigos pensavam da mesma forma.
Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse:
'..., rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!'.
Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade.
Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol.
Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F.
Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.
No dia da Formatura Kyle estava ótimo.
Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos.
Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam!
Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.
No dia da Formatura Kyle estava ótimo.
Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos.
Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam!
Às vezes eu até ficava com inveja.
Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: 'Ei, garotão, você vai se sair bem!'
Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse:
-'Valeu'!
Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
'A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar.Vou contar-lhes uma história:'
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele
contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.
Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.
'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!'
Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: 'Ei, garotão, você vai se sair bem!'
Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse:
-'Valeu'!
Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
'A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar.Vou contar-lhes uma história:'
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele
contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.
Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.
'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!'
Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.
Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.
Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma.
PROCURE O BEM NOS OUTROS!
Emocionante...
Mas, destoando um pouco, gostaria de escrever aqui, algo que li a pouco, e que, segundo o blog Indefinível, pertence ao Chico Xavier:
"Tudo tem seu apogeu e seu declínio...É natural que seja assim, toda via, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!
...Novas folhas, novas flores, na indefinida bênção do recomeço!"
xxoo
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Você é racista?
TESTE DE RACISMO
Teste rápido para descobrir se você é racista ou não.
Responda rápido:
Num galinheiro existiam 30 galinhas. Um negão levou 10 galinhas.
Quantas galinhas ficaram no galinheiro?
RESULTADO:
Se você respondeu 20 galinhas - Você é racista
Se você respondeu 40 galinhas - Parabéns!
(Se tinham 30 e o negão levou mais 10, ficaram 40 galinhas... Eu não disse que o negão tinha roubado...)
SENSIBILIDADE MASCULINA!!!
Um homem estava em coma há algum tempo.
Sua esposa ficava à cabeceira dele dia e noite.
Até que um dia o homem acorda, faz um sinal para a mulher para se aproximar e sussurra-lhe:
Durante todos estes anos você esteve ao meu lado.
Quando me licenciei, você ficou comigo.
Quando a minha empresa faliu, só você ficou lá e me apoiou.
Quando perdemos a casa, você ficou perto de mim.
Quando perdemos o carro, também estava comigo.
E desde que fiquei com todos esses problemas de saúde, você nunca me abandonou.
Sabe de uma coisa?
Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas:
Diz amor... .
.
.
.
.
.
.
.
Acho que você me dá azar!
Homem é um negócio ingrato mesmo...
Aff!
xxoo
O ''MENSALÃO'' DE TODOS NÓS
Pedro Paulo Rodrigues Cardoso de Melo
Numa tarde de sexta-feira, recebi um telefonema de um amigo me convidando para ir a um churrasco na sua casa. Acontece que na naquela noite eu tinha que dar aula na faculdade. O problema é que eu queria ir ao
churrasco e, como solucionar o problema de uma forma que eu ganhasse nas duas frentes era o que eu tinha que fazer. Mas, como?
Bem, eu agi como, geralmente, todos nós agimos: fiz de conta que estava cumprindo com a minha obrigação quando, na verdade, fui de encontro à satisfação do meu prazer. O churrasco iria começar às oito horas da
noite e a aula às sete e meia. Ora, fui para a faculdade, registrei a aula, fiz a chamada e inventei uma aula de
leitura na biblioteca abandonando a turma. Depois, fui à outra turma (a que iria assistir aula depois do
intervalo) e fiz a mesma coisa. Depois disso, saí para o churrasco querendo acreditar que havia cumprido
religiosamente com o meu dever de professor. No churrasco, fiquei numa mesa com o dono da casa, que é
médico, o amigo que estava sendo homenageado, que é policial, um amigo do homenageado que é advogado e político e a sua esposa que é universitária e estuda no período da noite. Entre muita cerveja e pouca carne o assunto era um só: a roubalheira dos nossos políticos e a passividade da sociedade (todos nós) mediante a podridão do episódio do mensalão. Todos nós estávamos revoltados e propondo soluções para o melhor
funcionamento da máquina pública e para o resgate da ética entre a classe política. Num dado momento, o
telefone do dono da casa tocou e ele se afastou um pouco para atender. Cerca de um minuto depois ele
retornou à mesa e, com raiva, falou que "não dava para trabalhar com certas pessoas". O telefonema que ele havia recebido era do hospital. Naquela noite ele estava de plantão, mas ele já havia passado no trabalho.
Chegou cedo no hospital, visitou alguns pacientes e leu "por cima", os prontuários dos outros. Depois de uma hora foi para casa e deixou a seguinte recomendação: "só me liguem em caso de extrema emergência ou se aparecer pacientes particulares". Sendo assim, era um absurdo a enfermeira lhe telefonar só porque chegara
um senhor de sessenta e quatro anos de idade com suspeita de infarto. Ele "receitou" alguns medicamentos
pelo telefone e disse que a enfermeira podia retornar a ligação (se ela tivesse coragem para isso), caso
acontecesse alguma coisa. Na tentativa de aliviar o clima, perguntei ao amigo que estava recebendo a
homenagem se ele já havia feito a sua mudança. Ele respondeu que sim e, satisfeitíssimo, contou que a mesma não tinha lhe custado nada. Segundo ele, o dono de uma transportadora lhe havia retribuído "um favor", já
que ele, meses antes, tinha "resolvido" uns probleminhas de multas nos seus carros que poderiam lhe custar a habilitação e, até mesmo, a sua empresa!
De repente, a esposa do político liga para uma colega que estava assistindo aula para saber se tinha dado
certo "aquele plano". Ou seja, o plano da colega responder a chamada por ela enquanto ela estava no
churrasco, pois ela já estava "pendurada nas faltas" na disciplina em questão e não poderia, "por nada", ser
reprovada. E, toda feliz, sorriu com a assertiva da colega. O plano havia dado certo.
Em um outro momento, o anfitrião pergunta ao político como iria ficar o caso de uma determinada pessoa. E ele respondeu que tudo estava indo bem. O único problema era que na secretaria almejada já havia alguém
concursado ocupando cargo que tal pessoa pleiteava, mas que ele não se preocupasse, pois estavam
estudando uma medida legal (?) para transferir o "dito cujo" de função ou de setor para a vaga "do fulano" ser ocupada por ele. "Ele é um que não pode ficar de fora, pois foi comprometido com a gente até o fim",
finalizou.
Em meio a tudo isso, não deixávamos de falar das CPI´s, da corrupção dos políticos e da cumplicidade da
sociedade que, apática, não movia uma palha para mudar nada. Chegando em casa fui pensar naquela noite e
em tudo o que havia presenciado. De repente, me dei conta que o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro está
certo quando diz que "nós vivemos num ambiente de lassitude moral que se estende a todas as camadas da
sociedade e que esse negócio de dizer que as elites são corruptas mas que o povo é honesto é conversa
fiada. Nós somos um povo de comportamento desonesto de maneira geral, ou pelo menos um
comportamento pouco recomendável".
O melhor era que eu não precisava pesquisar em nenhuma fonte bibliográfica para concordar com o escritor. A sua afirmação estava magistralmente retratada no meu comportamento e no comportamento dos meus
amigos naquela noite e naquele churrasco que eu havia freqüentado. Para começar, eu roubei o povo ao fazer de conta que estava dando aula quando na verdade não estava. Da mesma forma, como professor, eu estou surrupiando (roubando) a sociedade quando adoto como metodologia de ensino os tão conhecidos
seminários apenas para não dar aulas com a mentira disfarçada de desculpa bem intencionada de que os
alunos precisam treinar a arte de expressar bem as suas idéias. Isso pelo fato dessa afirmação não ser
verdade, mas parte de uma verdade maior. É lógico que os alunos precisam treinar a arte de bem expressar
as suas idéias, mas depois de serem ensinados e conduzidos pelo professor que, por sinal, é pago para fazer
isso. A verdade inteira é que, quase sempre por motivos pessoais, o professor acaba transformando o que
seria uma, de várias técnicas de ensino, em sua prática regular de ensino e o resultado é uma enorme massa
de estudantes "transfigurados", da noite para o dia, em professores dos professores que deviam ensinar, mas não ensinam. E o que dizer do anfitrião da festa? Do médico que estava "tirando plantão" e que, portanto,
estava ganhando o seu salário e reclamou por ser incomodado, apenas porque um senhor de idade estava
com suspeita de infarto?
Somos tão imersos na nossa convicção de que somos bons, quando na verdade não somos, que o médico
chegou a dizer que, se ao menos o ancião tivesse sido diagnosticado por um profissional, então ele se sentiria na obrigação de ir atendê-lo. Ele só esqueceu de um detalhe: se o plantonista do hospital que, por sinal era
ele, estivesse cumprindo o seu plantão, o senhor de sessenta e quatro anos de idade, casado, pai de seis
filhos, aposentado e que trabalhava desde os doze anos de idade e contribuía com a previdência há trinta,
talvez tivesse sido atendido por um profissional e não tivesse sofrido um derrame cerebral.
É interessante vermos, também, o caso da universitária, a defensora dos valores morais. E, aqui eu pergunto: quais valores seriam esses? O valor que nós damos ao "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço?"
O valor que depositamos nos nossos desejos pessoais e nas nossas vontades de uma maneira tão absoluta e absurda que, simplesmente, esquecemos que não vivemos sozinhos "nesse mundão de meu Deus?"
O valor que damos ao famoso jeitinho brasileiro que, não custa lembrar, só virou instituição nacional porque nós lhe damos vida com as nossas atitudes?
Sim, porque se formos honestos e verdadeiros com nós mesmos, somos obrigados a admitir que, no geral,
esses são os nossos valores porque é assim que nós somos e é assim que nós fazemos, com raríssimas
exceções. Os valores que almejamos como ideais, infelizmente, só existem no mundo das nossas idéias e/ou
como metas a serem atingidas pelos outros e não por nós.
No caso do policial, ele me mostrou uma coisa bastante óbvia: que é fácil fazer favores com o esforço que
não é nosso para sermos merecedores de créditos que também não nos pertencem, para depois declararmos que o nosso país é o país da impunidade, pois os outros, e não nós, são larápios da coisa pública. Por isso
que ele resolveu alguns problemas de um amigo onerando o erário, para ser recompensado depois. Ou seja, roubou o coletivo para ser beneficiado no particular. A mesma coisa se aplica ao político que, lembrando
mais uma vez, é também advogado, defensor da lei e da justiça. Pode? Vergonhosamente, pode sim.
E, a prova de que isso é verdade está na própria justiça que fazemos. Uma justiça que liberta uma jovem que confessa o planejamento e o assassinato dos pais baseado em um argumento que ninguém sabe qual é e
que, por mais legal que possa ser, é imoral e totalmente fora do bom senso; uma justiça que prende as
pessoas que filmaram e denunciaram um esquema de corrupção nos correios enquanto deixa em liberdade o corrupto que foi filmado recebendo propina; uma justiça que manda para as cadeias apenas os pobres e os
negros; uma justiça que sempre solta os ricos que são presos (quando são) e que é extremamente distante do povo que a mantém; uma justiça, enfim, injusta e, porque não dizer, muitas vezes criminosa.
Acredito que mais uma vez o Brasil passa por uma oportunidade de ouro para rever-se como país e sair
crescido e melhorado de toda essa crise. O grande problema está nas pessoas. Em mim, em você, nos
nossos familiares, colegas, amigos e inimigos, parentes e aderentes. Isso, porque, se quisermos realmente uma nação melhor temos que assumir que nós também somos recebedores do mensalão e que, portanto, cada
um de nós também é merecedor de sentar nas cadeiras da CPI. Recebemos o mensalão quando sonegamos
imposto, quando matamos aula e inventamos uma justificativa para não levarmos falta, quando faltamos ao
trabalho e fazemos de conta que não faltamos (como eu fiz) ganhando o que é indevido, quando copiamos
ou compramos CD´s piratas, quando pagamos propinas ao guarda de trânsito para ele não nos aplicar uma multa que ele deveria aplicar, enfim, todos nós, cada um a seu modo e com o seu preço, também é culpado, pessoalmente, por tudo isso que está acontecendo no nosso país.
Finalizando, é bom não esquecermos que os nossos políticos não vieram de Marte; não vieram de uma outra galáxia ou do céu, mas do nosso meio, um meio que é corrompido por nós, pois somos, também, corruptos e corruptores. É bom não esquecermos, de igual modo, que esse é o real motivo para a sociedade (nós)
assistir apática a toda essa decadência, pois no fundo, não é apatia, mas cumplicidade.
Nenhum de nós toma uma atitude de mudança porque acreditamos (ou temos a certeza) que se um dia
estivermos no lugar dos políticos, faremos a mesma coisa que eles fazem, aumentando o nosso mensalão.
Como disse Freud, "seríamos bem melhores se não quiséssemos ser tão bons", e ele estava certo. Bom seria se tivéssemos a honradez de olhar para essa verdade constantemente.
Não sei se já postei, but...
Vingança...
Toca o telefone...
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção Telefônica linha adicional, onde o Sr. tem direito...
- Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da Telefônica, e estamos ligando...
- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- ... bem, pode.
- De que telefone você fala? Meu bina não identificou.
- 103
- Você trabalha em que área, na Telefônica?
- Telemarketing Pró Ativo.
- Você tem número de matrícula na Telefônica?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da Telefônica.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a Telefônica.
- Ok.... Minha matrícula é 34591212
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos)
- Só mais um momento.
(Cinco minutos)
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por haver aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção linha adicional, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, por que é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones. Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (eu sabia que um dia essa droga iria servir para alguma coisa!), depois de tocar a porra toda da musica, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou..
- 103
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de que?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz)
- Qual sua identificação na empresa..
- 34591212 (mais irritada ainda!)
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção linha adicional, onde a Sra. tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor.....alô, alô!
- TUTUTUTUTU...
- Desligou.... nossa que moça impaciente!
xxoo
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