terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Olho Nu



Vivo suspirando pelos cantos
Canto torto, canto alto
Canto ela e desafino
Dou-te o fino trato e a fina estampa
Eu perco a pose e a esperança
Tudo em mim é desatino

Pinto um lindo quadro invisível
Sou bem mais frágil do que sensível
Tudo em mim é tão risível
Só sou visível a olho nu

Morro um pouco mais a cada dia
Eu vivo sempre em agonia, procurando te dizer
Que todos o versos mal-rimados, esquisitos e complicados
Foram feitos pra você

Júlio César e Rui Barreto


Belíssima música tocada no Festival da Canção em 2010
xxoo

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