Há 14 horas
segunda-feira, 1 de maio de 2006
Peguei esse poema no seguinte blog: asa de papel com cha.
Achei umas estrofes dele a minha cara. Essa eterna mudanca de
"fases". Uma hora de um jeito, outra de outro. Poxa! Me vi nessas
palavras...
Demasiadamente pouco, a historia de um fim com facas.
I
Penso em todas as formas de te subornar.
Achas que posso, que consigo?
Subornar a tua atencao, o teu carinho, o teu amor.
Subornar o toque, o beijo, o abraco.
II
Sabes, estive a pensar melhor.
Acho mesmo que tudo o que poderia fazer so poria ainda mais em risco a
nossa fragil ou inexistente relacao.
Decidi por isso esperar ate o sol nascer, ate ser dia e haver luz, ate poder
alimentar-me desse calor.
III
Ando perdida.
Tu dizes que nao passa de uma angustia, passageira por certo.
Eh assim contigo?!
Nao sofres?!
Nao choras?!
Sim, eu sei que passamos demasiadamente pouco tempo juntos.
Demasiadamente pouco eh uma expressao interessante, nao te parece?!
Demasiadamente pouco…
IV
Estive para aqui a pensar em quantas mulheres tu terias neste
interregno, que alias podera nunca ser um interregno.
Nao me queres dizer se ja estiveste com alguma?
V
Espero que sintas a minha falta como nunca sentiste.
Que padeCas de um dor tao insuportavel e interminavel que te obrigue
a voltar, a procurar-me, a ceder as tentacoes e aos caprichos da carne.
As do sangue e as de um coracao humido, agora ressequido pelo tempo.
Tu sabes que o meu coracao eh humido, nao sabes?!
Tu sabes que eu nao te quero mal, nao sabes?!
VI
Vai para o raio que te parta!
Nao tenho culpa de querer o mundo e a ti desta forma tao avessa,
tao toda e tao profunda.
Nao tenho culpa que te deixes assustar assim por tao pouco.
Eu nao sou ma!
VII
Desculpa, desculpa, desculpa.
Eu nao te queria invadir desta forma.
Queria apenas que pudesses descobrir que dentro de mim a vida eh
bonita, que dentro de mim se respiram sonhos de mil cores e alegrias
tamanhas.
Se um dia me deixasses engolir-te, se um dia te me deixasses
pertencer…
VII
Ja sei.
Vou pendurar-me no teu pescoco e se me recusares um beijo eu
roubar-to-ei com um sorriso malandro no rosto.
Treparei por ti acima e percorrerei com as maos todo o teu corpo de
uma forma muito, muito indiscreta e quero la saber.
Tu sabes que eu nao quero saber.
Tu sabes tudo.
VIII
Nao tenhas medo.
Apesar destes meus acessos de loucura, eu sou e sempre serei uma
pessoa muito consciente, demasiado ate.
IX
Nao tenhas medo… e um sorriso adormecido …
X
ZAU
Foram duas as facadas.
XI
Ai como queria agora nao existir.
Como queria agora ter gasto todo o meu corpo no teu.
Te-lo deixado consumir-se nos teus bracos quentes de ternura e
desejo.
Porque?!
XI
Foram duas as facadas.
Duas…
Achei umas estrofes dele a minha cara. Essa eterna mudanca de
"fases". Uma hora de um jeito, outra de outro. Poxa! Me vi nessas
palavras...
Demasiadamente pouco, a historia de um fim com facas.
I
Penso em todas as formas de te subornar.
Achas que posso, que consigo?
Subornar a tua atencao, o teu carinho, o teu amor.
Subornar o toque, o beijo, o abraco.
II
Sabes, estive a pensar melhor.
Acho mesmo que tudo o que poderia fazer so poria ainda mais em risco a
nossa fragil ou inexistente relacao.
Decidi por isso esperar ate o sol nascer, ate ser dia e haver luz, ate poder
alimentar-me desse calor.
III
Ando perdida.
Tu dizes que nao passa de uma angustia, passageira por certo.
Eh assim contigo?!
Nao sofres?!
Nao choras?!
Sim, eu sei que passamos demasiadamente pouco tempo juntos.
Demasiadamente pouco eh uma expressao interessante, nao te parece?!
Demasiadamente pouco…
IV
Estive para aqui a pensar em quantas mulheres tu terias neste
interregno, que alias podera nunca ser um interregno.
Nao me queres dizer se ja estiveste com alguma?
V
Espero que sintas a minha falta como nunca sentiste.
Que padeCas de um dor tao insuportavel e interminavel que te obrigue
a voltar, a procurar-me, a ceder as tentacoes e aos caprichos da carne.
As do sangue e as de um coracao humido, agora ressequido pelo tempo.
Tu sabes que o meu coracao eh humido, nao sabes?!
Tu sabes que eu nao te quero mal, nao sabes?!
VI
Vai para o raio que te parta!
Nao tenho culpa de querer o mundo e a ti desta forma tao avessa,
tao toda e tao profunda.
Nao tenho culpa que te deixes assustar assim por tao pouco.
Eu nao sou ma!
VII
Desculpa, desculpa, desculpa.
Eu nao te queria invadir desta forma.
Queria apenas que pudesses descobrir que dentro de mim a vida eh
bonita, que dentro de mim se respiram sonhos de mil cores e alegrias
tamanhas.
Se um dia me deixasses engolir-te, se um dia te me deixasses
pertencer…
VII
Ja sei.
Vou pendurar-me no teu pescoco e se me recusares um beijo eu
roubar-to-ei com um sorriso malandro no rosto.
Treparei por ti acima e percorrerei com as maos todo o teu corpo de
uma forma muito, muito indiscreta e quero la saber.
Tu sabes que eu nao quero saber.
Tu sabes tudo.
VIII
Nao tenhas medo.
Apesar destes meus acessos de loucura, eu sou e sempre serei uma
pessoa muito consciente, demasiado ate.
IX
Nao tenhas medo… e um sorriso adormecido …
X
ZAU
Foram duas as facadas.
XI
Ai como queria agora nao existir.
Como queria agora ter gasto todo o meu corpo no teu.
Te-lo deixado consumir-se nos teus bracos quentes de ternura e
desejo.
Porque?!
XI
Foram duas as facadas.
Duas…
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