Há 15 horas
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Hoje estou meio paranóica, melhor nem comentar sobre o que, ou o porquê, enfim... mas no meio dos meus devaneios, recordei de um outro momento da minha vida...
Durante a época da faculdade haviam duas cadeiras optativas, meio... hun... diferentes, as pessoas "normais" não se interessavam muito por elas... eram "Espiritualidade e os Processos de Saúde" e "Tanatologia", a segunda era até frequentada, já que no curso haviam muitas pessoas que não conseguiam se acostumar com a Morte, o que não é viável no nosso meio. Mas a primeira, viiixi, nos meus cinco sofridos anos, só fechou duas turmas e cada uma não tinha 20 alunos, e na segunda e última (até onde sei) estava eu e uma outra amiga, completamente louca, não sei como nós éramos tão amigas sendo eu essa pessoa tão normal. Nós resolvemos nos matricular nesta para completar o quadro de horas complementares e tínhamos imaginado, doce ilusão já que o professor era o sem-noção total do Michell, que esta disciplina não seria tão difícil.
Rs... sei que tô enrolando, mas faz parte dos devaneios...
Recapitulando, a melhor aula da minha vida, àquela a qual provavelmente hei de lembrar para sempre, veio desta estranha disciplina. Foi uma aula sobre o Amor, assim mesmo em maiúsculo, e os seus 7 estilos diferenciados. Peguei na Wikipédia um resuminho, pq só lembrava de quatro:
- Eros - um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência física
- Psique - um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos eternos
- Ludus - o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão
- Storge - um amor afetuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade
- Pragma - amor pragmático, que visualiza apenas o momento e a necessidade temporária, do agora
- Mania - amor altamente emocional, instável; o estereótipo de amor romântico
- Agape - amor altruísta; espiritual
Lembro bem dos quatro destacados, apesar de hoje perceber que o Storge, foi o estilo mais presente na minha vida, na verdade foi esse que prevaleceu nos meus três relacionamentos, uma amizade que se transforma em amor.
Acho que sempre associei o Eros à Paixão propriamente dita. Aquela coisa louca, lasciva, arrebatadora e muito física. Lógico que sempre tive muita paixão, mas nunca um relacionamento baseado completamente nela, e, por mais certeza que eu tenha que esse tipo de sentimento é fugaz e com grandes chances de ser doloroso, creio que é uma experiência que eu ainda desejo passar.
Lembro que o professor apresentou a Psique, como um sentimento que só soubemos relacionar a amizade, algo espiritual e profundo, que não liga para o físico e sim para a valorização do sentimento.
Mania seria o amor de filmes... ahhh, um sonho né?! Ou uma alucinação? Enfim... Acho que foi por causa desse estilo, que comecei a escrever esse post totalmente sem sentido...
Por fim, vem o Agape, um amor puro, "o amor da alma", que segundo discutimos na aula deveria ser o amor de Deus, ou de uma mãe... enfim um amor sem igual, sem precedentes... Engraçado é que descobri que em grego moderno, o termos 'agapo' significa "eu te amo".
Tá... mas por que cristã, que eu resolvi escrever sobre isso? Sei lá... Acho que porque eu estou pirada de vez mesmo, e já escrevi demais para apagar...
Aiê... só estou doida, vendo uma simples citação como uma coincidência, e supondo que esta provável coincidência seja sei lá o quê!
Enfim, beijos e abraços, que por hoje eu já endoidei demais...
xxoo
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